Em dia de velório, parece que nem os pássaros cantam nas árvores
Nem as folhas secas caem, no chão... Há um silêncio absoluto lá fora
Uma escuridão no céu, as portas do céu parece abrir-se, para uma última olhada...
Uma despedida!
Enquanto aqui dentro, há um murmurar, um chorar... Um gritar!
Sem saber o que fazer, sem saber o porquê da morte.
Buscam respostas. Mas é tanto desespero..;
Que uma mulher com olhar de espanto, não aguenta, e desmaia.
Há um silêncio absoluto...
no mórbido corpo frio.
Em dia de velório, cobre-se o corpo... se esvaziam os bolsos. Pode se encontrar um relógio antigo,
moedas, cigarros, uma foto ou uma carta para pessoa amada...
Que de repente em vida, não pode entregar... vai se saber?
Lembranças que ficarão...
Em nossas memórias não tem preço!
Só quem perdeu uma pessoa querida sabe?!
Autor; Nelson Martins

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