vagueia o noturno.
Soltando seu perfume
não de desejo
mas sim de fissura.
Pobre criatura
menina de cultura
rasgou as escrituras.
Por um prazer, a dois.
Ao encomendar a morte
de seus criadores.
Hoje divide a sela
Que é fria
como suas lágrimas.
Foi julgada
e agora, esta condenada.
Autor: Nelson Martins

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