sábado, 28 de janeiro de 2012

Pai Filho

Meu passado...Sinto frio
Ter, aquele a admirar
Mas o senhor me ignora
Me expõe a esmolar
Sinto fome,
Fala, fala meu coração 
De carinho, de amor
Mesmo sangue no interior 
Por que nada me dizia


Suspiro? cigarro revolta 
Mais um dia que a cigarra assovia
Seu canto sozinha 
A ponto de explodir 
Seca seus olhos 
Mas não quer, se dividir 
Em palavras 
Pai  filho
Que liberdade muda 
Tens que ter um sentimento profundo


Porque nada me dizia
Brigas, saindo fora de si!
Possuído bebia 
Há pontas de cigarros, no chão
Que perfuras meu pulmão
Meu coração
Aos poucos me sinto chão 
Perdoai-me pai
Numa palavra
A um novo verão
Para libertar-se,
e me chamar de filho


Por que nada me dizia
Só sofria... E eu sentia.

                                                                       Autor: Nelson Martins


  

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